Sunday, June 5, 2011

Pousamos os pés sobre a areia quente e extensa, o vasto atlântico ante nós, nas suas imensidões frias e geladas. Quentes caminhamos para o mar, tocamos e sentamo-nos na areia molhada, que nos sustenta como os deuses sustentam os sonhos. Nas veredas por entre a luz e a escuridão, onde os universos se fundem, funde-se a areia com o mar, fundo e escuro a que desavesso me entrego, sem avesso, sem inverso, e busco explorando faróis, cometas, perdidos para lá do sempre dos tempos, entre brisas e ventos, lá onde vive o fogo dos sonhos reluzentes, renascimentos.

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